Case de sucesso em gestão de data center: 6 lições de uma líder nacional de mobilidade

15 de set. de 2025

Em operações intensivas e distribuídas, como locação e gestão de frotas, gestão de data center não é apenas infraestrutura: é continuidade do negócio. Este case — com uma das maiores empresas brasileiras do setor de mobilidade e terceirização de frotas — mostra como a Tecnocomp assumiu, estabilizou e modernizou um ambiente de grande porte e missão crítica, mantendo a operação 24x7 e preparando o caminho para cloud e microsserviços.


Por que este case importa, e o que o mercado mostra

Parar custa caro. O Uptime Institute aponta que os incidentes continuam financeiramente severos: em 2024, 20% das interrupções ultrapassaram US$ 1 milhão e a maioria passou de US$ 100 mil por evento, cenário que mantém resiliência como prioridade estratégica.

Ao mesmo tempo, a adoção de práticas cloud native atingiu 89% em 2024, impulsionando Kubernetes, observabilidade e automação como padrão de mercado, reforçando a tendência híbrida para equilibrar custo, desempenho e conformidade.

No Brasil, o mercado de gestão de data center segue em expansão, estimado em US$ 3,6 bilhões em 2024, com projeção de chegar a US$ 8,9 bilhões até 2033 e recebe investimentos relevantes de nuvens públicas, como o anúncio de US$ 1,8 bilhão no país por um dos principais provedores até 2034. Esses movimentos reforçam a viabilidade técnica e econômica de estratégias híbridas para ambientes críticos.


O ponto de partida: assumir rápido, sem interromper

Em dados, o cenário inicial do projeto era o seguinte:

  • Transição sem processo formal de transferência de conhecimento.

  • Necessidade de alocar equipe multidisciplinar em tempo recorde.

  • Ambiente misto: colocation com equipamentos próprios, alto volume de transações e criticidade de negócio.

  • 1450 chamados por mês (média) a endereçar com governança e SLA.

Desafio central: assumir a sustentação no modelo corrente para eliminar risco de ruptura, enquanto planejava e executava melhorias de curto prazo e, em paralelo, conduzia um programa de modernização orientado a cloud, automação e observabilidade.


A abordagem Tecnocomp

A Tecnocomp estruturou a resposta em três frentes complementares:

  1. Continuidade imediata: Assumir os serviços como estavam, preservar SLAs e absorver o fluxo de 1450 chamados por mês enquanto mapeava ativos, integrações e pontos de falha. NOC 24x7 e gestão de mudanças disciplinada reduziram o risco operacional desde o dia 1.

  2. Ganhos rápidos (quick wins): Revisão de procedimentos operacionais, padronização de rotinas de backup, endurecimento de controles de acesso (princípio do menor privilégio) e ajuste de monitoramento para reduzir alarmes ruidosos e destacar alertas críticos.

  3. Modernização contínua e modelo flexível: Roadmap de cloud e microsserviços priorizando cargas com maior impacto no negócio; adoção progressiva de DevOps, observabilidade full-stack e automação de infraestrutura. O contrato trouxe base de remuneração por volume de serviços, alinhando custo a uso real.


O ambiente sob gestão: escopo técnico

  • Segurança

Gestão centralizada de aproximadamente 280 appliances (UTM, aceleradores, proxies e correlatos), com segmentação, revisão de políticas e integração com monitoração.

  • Plataforma de servidores

92 servidores (físicos/virtuais) Windows Server e 240 Linux, com padronização de baseline, atualização de patches e automação de rotinas.

  • Kubernetes

Operação de 655 workloads e cerca de 1 PB em storage (bloco e objeto), com práticas de capacity planning e políticas de admissão para imagens.

  • Dados e aplicações

67 instâncias e 74 bancos de dados sob governança (backup, criptografia em repouso e em trânsito, controle de acesso e observabilidade de queries).

  • Serviços geridos

Governança, Gestão de Data Center, Cloud, DevOps, Kubernetes, Armazenamento & Backup, Segurança, Servidores & Serviços, Banco de Dados e NOC.


O que fizemos e por quê

1. Transição sem ruptura

Entramos “a quente”, mantendo o modelo corrente e estabilizando SLAs. Paralelamente, fizemos descoberta de ativos, mapeamento de dependências e documentação viva. A referência do mercado global para gestão de risco operacional fortaleceu nosso foco em continuidade e resposta a incidentes.

2. Observabilidade e redução do ruído

Com a expansão cloud native no mercado, fica inviável operar “às cegas”. Portanto, unificamos métricas, logs e traces por serviço, adicionando contexto de negócio nos painéis para acelerar diagnóstico e reduzir MTTR.

3. Segurança por desenho

Com aproximadamente 280 appliances sob gestão, revisamos políticas, segmentação e credenciais de alto privilégio. O objetivo era prevenção de falhas e limitação de impacto, linha também sustentada por boas práticas de resiliência do setor, que aponta que mudanças e falhas humanas seguem entre os gatilhos mais comuns de incidentes severos.

4. Automação e DevOps

Padronizamos pipelines e “infra as code” para reduzir variação e acelerar restauração. Métricas mercadológicas ajudaram a orientar a melhoria contínua (lead time, frequência de deploy, tempo de restauração e taxa de falha de mudança).

5. Cloud híbrida, com critério

A modernização priorizou workloads com maior retorno técnico-econômico, mantendo parte do parque em colocation e migrando componentes elegíveis para cloud. O investimento em nuvem no Brasil e o crescimento do mercado local indicam a sustentação de longo prazo para estratégias híbridas, com ganhos de elasticidade e cobertura regional.

6. Kubernetes com governança

Com 655 workloads, implementamos políticas de admissão, padronização de imagens e capacity planning. A preferência por híbrido e o amadurecimento de práticas cloud native observados em 2024 reforçam esse caminho para novas aplicações.


Resultados alcançados

  • Estabilidade operacional desde a transição, com SLAs preservados e redução de risco nas mudanças críticas.

  • Ambiente preparado para escala, com observabilidade full-stack, automação de rotinas e governança de pipelines.

  • Modernização por ondas, com adoção de cloud e microsserviços em áreas de maior impacto, sem interromper o negócio.

  • Aderência a boas práticas de backup, segurança e gestão de credenciais, reforçando compliance e prontidão para auditorias.


6 lições práticas para outras empresas

1. Comece garantindo continuidade

Antes de transformar, assegure o hoje: SLAs, NOC 24x7, gestão de mudanças e inventário confiável. A severidade financeira dos incidentes relatados no último ano justifica o foco imediato na resiliência.

2. Mapeie dependências e padronize a operação

Sem inventário e runbooks atualizados, cada intervenção vira risco. Padronização reduz erro humano, uma das causas frequentes de incidentes críticos.

3. Invista em observabilidade antes de “mais ferramentas”

Unifique métricas, logs e traces por serviço e amplie o contexto (negócio, versão, região). Com o avanço cloud native (89% de adoção), operar sem telemetria consistente é apostar no escuro.

4. Adote DevOps com métricas

Melhoria contínua precisa de bússola: lead time, frequência de deploy, tempo de restauração e taxa de falha de mudança.

5. Trate Kubernetes como produto, não só como orquestrador

Imagens confiáveis, políticas de admissão, SRE e capacity planning. Os relatos de mercado mostram predominância do híbrido e maior maturidade de workloads.

6. Avalie a economia do híbrido com dados

O crescimento do mercado brasileiro de gestão de data center e os planos de investimento dos provedores de nuvem indicam sustentação de longo prazo para arquiteturas híbridas, combinando custo, latência e cobertura.


Continuidade hoje, modernização em ondas amanhã

Gestão de data center eficaz é decidir onde modernizar primeiro e como manter o ambiente estável enquanto a transformação avança. Neste case, a Tecnocomp assumiu uma operação complexa, preservou SLAs e conduziu a evolução para cloud, microsserviços e observabilidade, com segurança por desenho e automação como pilares. O resultado foi um ambiente resiliente, escalável e auditável, preparado para o ritmo do negócio.

Se sua organização precisa garantir continuidade sem frear a transformação, a Tecnocomp estrutura o caminho: transição sem ruptura, diagnóstico técnico e de negócio, e um roadmap de modernização por prioridades, mantendo a operação no ar enquanto você avança para um ambiente mais ágil, seguro e econômico.

Se você também precisa modernizar a gestão de data center, temos soluções robustas desde o diagnóstico técnico e de negócio até a execução do roadmap, no seu ritmo e com governança. Vamos conversar sobre o próximo passo? Fale com a Tecnocomp e descubra como transformar sua infraestrutura em alavanca de crescimento.

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